Como se proteger de fraudes utilizando o PayLink

Responsabilidade da venda online

 

Em toda venda com cartão não presente, via site, redes sociais ou televendas, a responsabilidade pelas transações realizadas é do lojista, por isso, tenha sempre muita atenção nas questões referentes à segurança.

 

As fraudes crescem de acordo com o aumento das vendas online, por ser um ambiente mais vulnerável, mas sabendo lidar com isso, você poderá fortalecer este canal e incrementar seus lucros com riscos calculados.

 

Como se defender

 

Falar sobre segurança online é o mesmo que falarmos da segurança de uma casa.

 

Existem várias maneiras de proteger sua residência: um muro alto, cerca elétrica, alarme, cachorro bravo, câmeras de monitoramento etc. Nenhum deles vai impedir do ladrão entrar, mas todos eles vão dificultar bastante.

 

Em suas vendas online não é diferente, você deve adotar um conjunto de práticas e estabelecer políticas de venda distintas, conforme sua região, produto ou serviço que oferece, valor, público-alvo e assim por diante.

 

Dependendo de cada situação, valor, quantidade, recorrência, cliente novo ou antigo, você pode adotar medidas mais ou menos rigorosas.

 

O desafio é permitir que as vendas aconteçam e que suas fraudes sejam controladas. Para isso, é importante entender as possíveis tentativas de fraudes e como minimizá-las utilizando o PayLink.

 

Dicas para proteger sua “casa”

 

1. Vender para clientes previamente cadastrados

 

2. Solicitar comprovante de residência, preferencialmente fatura do banco que, além do endereço, possui dados do cartão e da conta bancária;

 

3. Estabelecer um limite mais baixo na primeira compra (mitigação de riscos);

 

4. Evitar vendas recorrentes para clientes novos, até o primeiro ciclo do cartão ser concluído (recebimento efetivo);

 

5. Confirmar a entrega com protocolo de recebimento assinado pelo comprador;

 

6. Utilizar o SafeCheckout, antifraude exclusivo do PayLink, para surpreender quem está pagando. Se o comprador não passar pelo teste, desconfie e dobre a atenção.

 

7. Cuidado com o cliente que deseja pagar online e retirar o produto na loja, se for realmente uma condição, exija a apresentação do cartão utilizado no pagamento e documento de identidade;

 

8. Pode-se solicitar uma foto do RG e de parte do cartão de crédito, que comprove vínculo nominal do cartão com o documento e banco;

 

9. Cheque as redes sociais e o endereço com o Google Street View.

 

10. Evitar enviar mais de um link para o mesmo cliente, pois quando o fraudador consegue pagar com um cartão clonado, geralmente tenta comprar mais, até esgotar o limite daquele cartão ou de outros;

 

Conhecendo melhor a plataforma

 

Um paylink permite até 3 tentativas de pagamento, configurável para menos. Isto evita que um fraudador, em posse de cartões clonados, fique testando limites na sua loja. Sendo assim, é altamente recomendável não enviar mais de um link para o mesmo cliente, sem entender a dificuldade que ele teve ao tentar efetuar o pagamento, ou o motivo da recusa, se for o caso.

 

Quando um pagamento é recusado pelo banco ou por sua adquirente, e pode ser por vários motivos, deverão aparecer as seguintes mensagens para ele: “pagamento não autorizado pelo banco” ou “pagamento negado”. A primeira é óbvia e a segunda, pode ser um erro de digitação ou cartão inválido para esta forma de pagamento.

 

Se isso acontecer, não adianta o cliente tentar novamente com o mesmo cartão, a não ser que ele tenha errado a digitação. Consequentemente, não vai adiantar enviar mais links para ele, a não ser que ele possua outros cartões, mas cuidado, pois ele já teve 3 chances, com mais um link, serão 6, o suficiente para concluir um pagamento, mas se ainda assim ele solicitar outro link, desconfie.

 

Outro caso típico de fraude é o cliente solicitar um link para pagamento, depois pedir para retirar o produto na loja. Assim, ele evitará de informar um endereço verdadeiro, que poderá ser verificado, o que tornará mais fácil de ele desaparecer, sem possibilidade da loja recuperar o que vendeu.

Surpreenda quem está pagando

 

Pensando nisso, desenvolvemos um antifraude inovador, simples e eficiente – SafeCheckout – que te auxilia na confirmação da identidade de quem está pagando, através do número do CPF informado.

 

O sistema elabora algumas perguntas, que o titular do documento terá facilidade em responder, mas se for um fraudador, o elemento surpresa do teste e o tempo curto para responder cada pergunta, vão dificultar que ele busque as informações em documentos, caso os tenha, e muito provavelmente será reprovado, já que o teste não pode ser pausado ou reiniciado.

 

Portanto, é altamente recomendável que você não envie mais de um link com o SafeCheckout ativo, sem entender a dificuldade do seu cliente responder o teste, pois as perguntas são elementares ao titular do CPF, e é bem pouco provável que alguém não consiga respondê-lo. Vez ou outra pode acontecer, mas o cliente que é reprovado duas vezes, o risco de ser uma fraude é gigantesco.

 

Ao enviar vários links com o SafeCheckout ativo, mesmo que sejam mais de 30 possibilidade de perguntas, e que elas sejam embaralhadas a cada repetição, o fraudador mais experiente pode entender a lógica do teste e conseguir burlá-lo.

 

Número de perguntas, mínimo de acertos e tempo de resposta são configuráveis no painel. Leia mais sobre SafeCheckout no nosso blog safecheckout-confirma-a-identidade-de-clientes-novos

 

Comprador, vítima ou fraudador

 

Pode haver, ainda, a fraude onde o comprador e titular legítimo do cartão, conteste a compra compra, por má fé. Ele liga no banco após receber o produto e diz que não reconhece aquela despesa, negando ter recebido algo daquela loja. Caso o vendedor não tenha um comprovante válido, e geralmente não tem, o prejuízo será irreversível.

 

Neste tipo de situação, o SafeCheckout também pode ajudar bastante, pois os elementos gerados no relatório, podem facilmente estabelecer o vínculo da venda com o comprador.

 

Adicionalmente, nunca deixe de checar o endereço de entrega, dependendo do valor ou da situação, tente verificar sua veracidade, pois será um dos itens principais quando precisar reverter um chargeback junto à sua adquirente: a prova de que seu produto foi entregue para aquela pessoa.

 

Daí, você pode já ter se perguntado: uma pessoa pode comprar com o cartão de outra? Sim.

 

Podemos dizer que é uma prática de mercado, onde o filho usa o cartão do pai, a esposa usa o do marido, ou um funcionário de confiança usa o cartão do patrão. Tanto na maquininha (se o portador tiver a senha), quanto no online (se o portador tiver os números do cartão), a compra poderá ser aprovada. Porém, é na compra não presencial que existe maior chance de contestação.

 

Isto porque, não existe vínculo nominal de um cartão de crédito com seu titular (CPF), por questões de privacidade e segurança. Sabendo disso, alguns fraudadores aproveitam esta vulnerabilidade para tentar golpes em sites.

 

Como evitar? O PayLink possui um recurso chamado 3D Secure. Trata-se de um protocolo interbancário que proporciona alto nível de segurança para os pagamentos online, com o objetivo de proteger as vendas à distância contra os riscos de fraude.

 

Quando ocorre a autenticação 3DS, com transferência de responsabilidade, o banco assume o chargeback, proporcionando muito mais tranquilidade na hora de você entregar seu produto ou serviço.

 

Alternativa

 

Outra forma de combater as fraudes, seria a contratação de um sistema antifraude de empresas especializadas que, além de diminuir sues riscos, podem lhe ressarcir de perdas, parcial ou integralmente. Por outro lado, poderão baixar a conversão das suas vendas. Esta é uma conta desafiadora a ser feita, já que há um custo alto a pagar por este tipo de proteção.

 

Além de todos estes recursos tecnológicos, que visam agilizar a venda com o menor impacto para o cliente, sempre é bom lembrar dos velhos hábitos, por exemplo: solicitar referências comerciais, bancárias, pessoais, consultar o CNPJ ou CPF do comprador em empresas proteção ao crédito.

 

Claro que tudo isso vai burocratizar a venda e poderá até afastar alguns clientes, mas, em se tratando de cliente desconhecido, valor alto, primeira compra, porque não?